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Frei Luís
de Sousa
O Romantismo na obra
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O
Frei Luís de Sousa
apresenta alguns dos tópicos românticos,
tais como:
-
Sebastianismo
- alimentado por Telmo e Maria;
-
patriotismo e nacionalismo
- além do que decorre do Sebastianismo,
deve-se ter em conta o comportamento de
Manuel de Sousa
Coutinho ao incendiar o seu
próprio palácio para impedir que fosse
ocupado pelos Governadores ao serviço de
Castela;
-
crenças e superstições -
alimentadas por Madalena, Telmo e Maria, que,
sistematicamente, aludiam a agouros,
visões, sonhos;
- religiosidade
- uma referência de todas as
personagens; note-se, no entanto, a
religiosidade de Manuel de Sousa
Coutinho, que inclui o uso da
razão e que determina a entrada em
hábito como solução do conflito; Madalena, por
exemplo, não compreende a atitude de
Joana de Castro, a condessa de Vimioso
que se tornou freira (Soror Joana);
-
individualismo - o confronto
entre o indivíduo e a sociedade é
particularmente visível em Madalena;
-
tema da morte - a morte como
solução dos conflitos é um tema
privilegiado pelos românticos; no caso
do Frei Luís de Sousa,
verifica-se:
- a morte física de Maria
(morre tuberculosa);
- a morte simbólica de
Madalena e de Manuel, que, ao tomarem
o hábito, morrem para a vida mundana;
- morte simbólica de D. João de
Portugal que, depois de admitir
que morreu no dia em que sua mulher o
julgou morto, simbolicamente, morre
uma segunda vez, quando Telmo, depois
de lhe ter desejado a morte física
como única maneira de salvar a sua
menina, o seu anjo (Maria), aceita
colaborar com o Romeiro no sentido de
afirmar que se trata de um impostor,
numa última tentativa de evitar a
catástrofe;
- morte psicológica de
Telmo (ver texto de António José saraiva).
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Manuel Maria,
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